22 de maio de 2008

PC de US$ 100 por R$ 999


Versão comercial do Classmate, Mobo é subnotebook
com preço de desktop popular


Marlos Mendes

Quase seis meses depois de o governo cancelar a licitação para compra de 150 mil laptops educacionais de baixo custo, a Positivo começa a vender os subnotebooks no varejo. A configuração é a mesma, mas o preço de 100 dólares ficou nos sonhos de Nicolas Negroponte, criador do projeto OLPC (do inglês Um Computador Por Criança) no qual o “laptopinho” da Intel é inspirado. No varejo, vai custar R$ 999.

Há um modelo para adultos, preto, chamado Mobo, que chega às lojas no dia 23, e outro para crianças, o Mobo Kids, azul, que começa a ser vendido em junho. A única diferença, além de estética, está no processador. Via C-7M de 1 GHz, no Mobo, e Intel Mobile ULV de 900 Mhz, no Mobo Kids.

Projetados para terem baixo consumo e desempenho, acessarem a Internet e serem baratos, os subnotebooks não têm HD nem leitor de CD, DVD ou disquete.

No Mobo, os dados são gravados em chip de 2 GB de memória Flash (como um pen drive), dos quais 750 MB são usados pelo Windows XP Home, que vem de fábrica. Traz leitor para cartões (SD, MMC e MS), webcam e microfone embutidos.

Dispõe de conexão de rede Ethernet e Wi-Fi (sem fio) à Internet, além de duas portas USB 2.0 compatíveis com dispositivos, como mouse, teclado e pen drives. Tem monitor de 7 polegadas e pesa apenas 1,1 Kg, incluindo a bateria, que dura cerca de 4 horas. O teclado está em Português do Brasil, com todos os acentos.

O presidente da Positivo Informática, Helio Rotemberg, afirma que o preço não vai frustrar o consumidor que se acostumou ao conceito laptop de 100 dólares. “O preço de 100 dólares não existe em lugar nenhum. No Brasil, há custos de impostos, mão-de-obra e varejo, por isso não há como vender por menos”, afirma.

Pesquisas sugerem que a procura pelo Mobo deve ser maior entre as classes A e B. Público bem diferente daquele que inspirou o OLPC.

TECLADO PEQUENO INCOMODA

Dos micros vendidos no ano passado, 83% foram para uso em família, segundo dados da Positivo. Esse público talvez se decepcione com o Mobo e prefira um desktop de baixo custo, que está na mesma faixa de preço. Como é pequeno, acessa a Internet, mas tem pouca capacidade de armazenamento, é mais indicado para ser o segundo computador, principalmente em viagens curtas. O teclado, mais estreito do que de notebooks e feito para crianças, também pode incomodar, principalmente para quem digita com os dez dedos. Nada que um teclado USB não resolva, embora ocupe mais espaço na bagagem.


Fonte: http://odia.terra.com.br/tecnologia/htm/pc_de_us_100_por_r_999_170827.asp

CTED - Coordenação de Tecnologia Educacional


A Coordenação de Tecnologia Educacional - CTED é vinculada à Superintendência de Tecnologias da Informação - SupTI, da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.

Área de Atuação
Todos os recursos de Tecnologia Educacional relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs, principalmente no que se refere ao uso do computador e da Internet na Educação, são objeto de trabalho da CTED. Na medida em que os Governos Federal e do Estado do Rio de Janeiro investem na implantação de novos recursos tecnológicos, cabe à CTED a coordenação e o gerenciamento destes recursos. Assim, Programas Governamentais como o Programa Estadual de Informática Aplicada à Educação - InfoEduc-RJ, Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, TV Escola, Governo Eletrônico: Serviço de Atendimento ao Cidadão - GESAC, Rede Escola e todos os demais relacionados ao uso das TICs na Educação, são coordenados pela CTED.

Regionais de Tecnologia Educacional -RTE
Para atender ás 1716 escolas públicas participaNTE dos programas governamentais e portanto incluídas em sua área de abrangência, a CTED coordena 17(dezessete) Regionais de Tecnologia Educacional - RTE. Cada RTE tem um Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE, alguns TELEPOSTOS e vários Laboratórios de Informática Educativa, bem como Pontos de Presença GESAC, distribuídos estrategicamente por escolas, ONGs ou outros Pontos de Operação em todo o Estado. Os NTE e TELEPOSTOS oferecem assistência técnica e pedagógica às escolas que recebem recursos de Programas Governamentais, além de cursos de capacitação para o pessoal da rede pública.

Educação à Distância - MIRANTE
A partir deste ano (2007) a CTED passará a utilizar sua própria Plataforma de Ensino a Distância. O MIRANTE foi projetado e está sendo desenvolvido por Técnicos e Multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTE de nosso Estado. Num trabalho de cooperação que envolve centenas de especialistas em Informática Educativa atuando nas RTE e professores da Rede Pública matriculados em nossos cursos, os projetistas do MIRANTE procuram implementar uma Plataforma com as ferramentas adequadas ao Ensino a Distância na ótica que melhor atende a este grupo de colaboradores. Assim, este produto é resultado da contribuição de todos os participantes deste projeto.

Sistema de Administração e Publicação de Informações - SAPI
A infra-estrutura já instalada no estado envolve centenas de escolas, milhares de pessoas e uma quantidade incalculável de dados e informações. A partir do ano de 2005, a CTED passou a dispor de um sistema de processamento de informações com Base de Dados centralizada, hospedada no PRODERJ e com interface de acesso por Web Aplicação. Desta forma as equipes de trabalho das RTE espalhados por todo o estado podem incluir informações e/ou consultar esta Base de Dados pela Internet com agilidade e precisão. O SAPI é totalmente projetado e desenvolvido pelo Grupo de Administração e Publicação de Informações - GAPI, composto por técnicos dos NTE e é responsável também por esta página da CTED.

9 de maio de 2008

Por dentro do Google


Na última década, Mountain View se tornou uma das principais cidades do famoso Vale do Silício, na Califórnia. Lá fica o Googleplex, o conjunto de prédios montado para reproduzir o ambiente de uma universidade, mas é o quartel-general de uma empresa-símbolo do século XXI.

E nesse campus, mais do que nunca, os engenheiros do Google andam com a cabeça bem acima das montanhas. Eles agora vivem nas nuvens e estão decididos a nos levar com eles.

A computação nas nuvens é um conceito e é o futuro. Na sua casa, só um teclado e um monitor ou qualquer aparelho parecido. O computador será apenas um chip ligado na internet a grande nuvem de computadores.

As fotos da família, os vídeos, a planilha com as contas da empresa, os textos, tudo pairando sobre nós. Você acessa seus dados de qualquer computador, em qualquer lugar.

E os programas também ficam nas nuvens. Como um trovão, você recebe em sua tela o processador de textos, o editor de fotografias e o software que bem entender.

Se tudo acontecer como imaginam os engenheiros do Google e de outras empresas que apostam na computação nas nuvens, num futuro próximo os computadores poderão ser muito mais baratos e usarão programas oferecidos muitas vezes de graça, pela internet. Seria a definitivo ingresso das camadas mais pobres da população no mundo digital.

"Eu diria que o computador do futuro é a internet. Hoje, se você tem um problema no computador, está tudo perdido, é terrível. Mas, com a computação nas nuvens, não importa se você usa o celular, o computador ou qualquer outro aparelho, tudo estará guardado na internet", acredita o presidente do Google, Eric Schmidt.

Com a informação na internet, os computadores vão precisar de menos capacidade, podem ser reduzidos a uma configuração mínima e tendem a ficar muito mais baratos. "A computação nas nuvens é a maneira mais simples e barata de se ter acesso à internet. Pessoas com pouco dinheiro hoje não têm acesso a computadores e nós poderemos oferecer esse acesso", diz Schmidt .

Essa é a primeira entrevista de Eric Schmidt, o presidente do Google, a uma TV da América Latina. Quem ouve, até pensa que o executivo está fazendo filantropia. Mas, não se engane, ele sempre fala de negócios. E está de olho em competidores gigantes, como a Microsoft.

Se Schmidt e os engenheiros do Google estiverem certos sobre o futuro dos computadores, empresas mais tradicionais vão enfrentar dificuldades. Por isso a Microsoft tentou tanto comprar o portal Yahoo. Seria um jeito de trazer para o lado deles gente talentosa e produtos que já deram certo na internet, uma área em que a empresa de Bill Gates não teve o sucesso esperado.

"Não, eu não tenho pesadelo com Bill Gates. Eles é que estão lutando contra nós", diz o presidente do Google. “Tentamos não brigar com a Microsoft porque se você olhar pra história, as empresas que brigaram acabaram se dando mal justamente por terem gasto energia para enfrentar a Microsoft".

Quando questionado se pretendia entrar na briga pelo Yahoo, Eric Schmidt disse apenas que comprar gigantes não está nos planos. "Preferimos comprar pequenas idéias e integrá-las ao Google".

Como no velho joguinho Pacman, enquanto desvia dos fantasminhas da concorrência, o Google compra empresas com a mesma freqüência com que nós vamos ao supermercado, em média, uma por semana.

A última grande aquisição custou o equivalente a cinco bilhões de reais. Foi o site “Doubleclick”, para ampliar as vendas de publicidade, o que, por enquanto, é a maior fonte de renda do Google. Mas o sonho de quem inventou a ferramenta de busca mais poderosa da internet é continuar sendo o berço das inovações.

Por isso, os funcionários dedicam 20% do tempo de trabalho para projetos pessoais. A empresa paga para eles inventarem o que bem entenderem. Foi assim que nasceram, por exemplo, o Gmail e o Orkut. “A gente tem a sensação que a nossa pequena contribuição de formiguinha afeta tanta gente. É uma responsabilidade grande, é excitante esse processo e muito legal ”, diz a brasileira que trabalha com atendimento ao usuário, Keila Ribeiro.

“Eu estou fazendo produtos que ajudam as pessoas e tem impactos positivos na vida das pessoas”, conta o engenheiro brasileiro Kristian Magnani.

Mas a pergunta agora é por quanto tempo as coisas vão continuar desse jeito? Será que o passado ajuda a responder? Quando a empresa era pequena, ele era conhecido como Craig, o padeiro. Duas vezes ao dia, na cozinha do escritório, trocava o computador pela farinha. "Eu preparo o pão e saio oferecendo aos colegas", dizia Craig.

Em outubro de 2000, Craig já era o diretor de tecnologia de uma empresa com apenas 200 funcionários. Ele era um jovem sonhador, de classe média, em seu primeiro emprego. Oito anos depois, Craig Silverstein, de barba e com muito menos cabelo, servido por incontáveis padeiros, é um discreto milionário no bandejão da empresa.

O diretor deixou de ser o padeiro das horas vagas, mas não mudou o jeito de engenheiro sonhador. "O que é importante para mim é a tecnologia, as idéias. Encorajamos as pessoas a continuar fazendo coisas novas aqui dentro".

Assim os engenheiros que vivem ao pé das montanhas do Vale do Silício, com as mãos no teclado e a cabeça nas nuvens, se mantêm no limite da inovação tecnológica. E mesmo quando trocam os computadores pela bicicleta ou pela a descontraída sinuca, jamais esquecem que a missão de todos é inventar o futuro.

Fonte: jg.globo.com

4 de maio de 2008

Cecierj oferece 5mil vagas para cursos gratuitos para professores


A Fundação Centro de Ciências e de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), órgão vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, estará com as inscrições abertas dos Cursos de Extensão para professores até o dia 15 de maio. A idéia é atualizar o conteúdo desenvolvido nas salas de aula pelos professores de escolas públicas e particulares do estado.

As oportunidades são para cursos de atualização semipresenciais nos municípios de Angra dos Reis, Bom Jesus do Itabapoana, Campos, Cantagalo, Duque Caxias, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende, Rio Bonito, Rio das Flores, Rio de Janeiro (Mangueira e Campo Grande), Santa Maria Madalena, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda.

Os interessados poderão se candidatar a uma das 5 mil vagas distribuídas entre os cursos de Biologia (500), Educação em Ciências (500), Física (600), Geografia (800), Informática Educativa (1000), Matemática (1000) e Química (600).

Podem se inscrever professores das áreas específicas e afins, assim como graduados e licenciandos de último ano. Caso o número de candidatos exceda o número de vagas disponíveis na disciplina se dará prioridade: aos professores de escolas públicas em exercício no estado do Rio de Janeiro, considerando as áreas de formação e atuação, aos professores das escolas particulares, aos graduados na área específica e aos licenciandos de último ano.

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente via internet, através do preenchimento da ficha de inscrição no site www.cederj.edu.br/extensao, no período de 15 de abril a 15 de maio. Vale ressaltar que para se inscrever no curso de atualização de professores, o candidato deverá ter domínio da navegação na internet e ter um e-mail pessoal ativo.

Mais informações pelo site www.cederj.edu.br/extensao ou pelos telefones 0800 2823939 e (21) 2299-9490.